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  • Rapha

Voltei!!!

Quem é vivo sempre aparece certo?

E aqui estou novamente depois de um tempinho enrolada com um monte de tarefas.


O ano já tá caminhando para seu fim hein, e aí? Isso te conforta ou te assusta?


Sempre fui alguém que sentia muita pressão nesses finais de ano, nessas entregas, nessa FOMO que rola entre nós(ainda sinto) só que temos que pôr a vida em perspectiva. Não sei se você é do time otimista ou pessimista mas como eu tenho o sol na casa 7, me reconheço nos depoimentos dos outros então vou fazer o meu e vai ai que você se identifica também?


Eu vim de uma família de mulheres beeem pessimistas, daquelas que a vida foi bem gentil até; nunca nos faltou nada de forma absurda, lógico tivemos altos e baixos, como a grande maioria da população que não nasceu herdeira de nada mas nunca faltou trabalho, lugar para morar, comida(o mínimo pelo menos) mas ao mesmo tempo sempre ouvi que a vida não dava certo, que a alegria não ficava lá para sempre. Elas possuíam um trauma bem grande, que não irei entrar em detalhes por não ser a minha vida, e isso sim não era um alto e baixo que ocorre com todos. E eu só fui perceber isso mês passado, quando tava embarcando para a minha primeira viagem internacional, algo que eu sempre sonhei em fazer mas que por desorganização sempre adiava; aí veio a pandemia e a vontade de fazer só aumentou, e esse ano após as fronteiras serem reabertas planejei e fui.


Eu que sempre fui pouco medrosa com avião entrei em pânico, vim para a Ásia então foram mais de 30 horas entre aeroportos e conexões e eu não entendia porque eu jurava que ia morrer. Tudo bem que para alguém que jamais atravessou um oceano sequer 30 horas poderia ser deveras estressante mas eu não era assim. E eu comecei a tentar entender as minhas sensações, e tudo que meu cérebro passava era; nada nunca da certo, não será dessa vez que dará.


Só que de onde eu tirei isso? Obviamente muitas coisas que quis não aconteceram e muitas se eu pensar bem foram por minha culpa, outras nem tanto mas nada muito absurdo, até minha transição de carreira foi feita com muito previlégio; eu só larguei meu emprego e foi, sem preocupação afinal tinham pessoas a me ajudar. Quanto do que não deu certo foi ilusório, foi algo que talvez eu nunca quis de verdade? Mas as crenças infantis se mantinham na minha cabeça, mais que isso, aquela desgraça que ocorreu na minha família tinha sido transferida e ensinada a mim.


Eu não sei minha opinião sobre constelação familiar; já fiz e não vi diferença alguma, conheço pessoas que fizeram e nada também. Eu penso que é algo mais analítico mesmo, mas que não gera grandes mudanças, sou entusiasta da terapia, da análise mesmo mas acho que certas coisas podem ser pinçadas, e aprender a não carregar a dor de um ancestral é fundamental. Quantas vezes a gente não vê algo como ruim pois nossos pais nos ensinaram baseados em seus traumas pessoais? Por sinal, quantos traumas reproduzimos de algo que nunca foi nosso? Devemos nos virar contra nossos familiares? Não, mas temos que com o desenvolvimento saber o que é da gente e o que é do outro.


Então, munida disso, pense em como foi seu ano, e o que você pretende realizar agora ou ano que vem com carinho e clareza.


Eu continuo aqui do outro lado desse mundão mas já volto. E continuo trabalhando também.


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